Mexican or mexican't?

É rapaziada, o fim do ano ta muito próximo e eu ainda continuo com esse papinho furado de blog, mas eu não estou aqui para ficar falando da minha vida. Ontem eu fiquei afim de ir até um rodizio de alguma coisa, como nunca tinha ido em um de comida mexicana e lembrei que outro dia vi um cartaz na rua das Figueiras de rodizio mexicano e o lugar se chama El Botin. Antes era mais um bar do que restaurante mas depois de uma reforma, voltou mais como restaurante. Primeiramente, o preço é até que regular (R$35,00) e digo que estava muito propenso a gostar do lugar, mas nem tudo são flores ou cactus. O primeiro prato demorou um certo tempo até chegar, em torno de 20 minutos, e chegou um prato de nachos com chilli, queijo derretido e dois potinhos, um com sour cream e outro com salsa de tomate, cebola e coentro, ambos estavam bons. Os nachos estavam crocantes e bem temperados e o chilli tambem estava gostoso e temperado na medida certa.

Crocante e picante.

Ambos molhinhos estavam muito bons.

O próximo prato tambem demorou bastante para chegar, e eu estou citando a demora pois o lugar estava relativamente vazio e eu costumo ser bem paciente, mas também valeu a pena, eram quesadillas de carne desfiada com queijo, a carne estava bem temperada, as quesadillas estavam quentinhas e com os dois molhos acompanhando.

Que? Quesadilla.

Agora sim, essa é uma das partes da refeição que mais me deixou puto, depois de terminadas as quesadillas, foram aproximadamente 45 minutos para a chegada do próximo prato, sinceramente eu acho isso um ultraje, pois nenhuma satisfação foi fornecida, mesmo quando questionamos o garçom a respeito da demora, e falando nisso haviam apenas 2 garçons na casa, o que eu acho um descaso com os clientes pois muito dificilmente os dois dariam conta de um salão cheio, apesar do salão não ter enchido. Bom, 45 minutos depois, chegaram tacos e burritos, que para nossa surpresa tinham o mesmo recheio que as quesadillas e consequentemente o mesmo maldito gosto, a carne até que era boa mas enjoa devido a seu tempero e sua textura, um tanto quanto "exótica", mas não estavam ruins.

O mesmo maldito gosto.

Agora sim, essa é a parte que mais me irritou durante o jantar e me deixou realmente puto, a hora da sobremesa. O garçom nos informa que a sobremesa do rodizio era sorvete com morango flambado na tequila, e me pareceu gostoso, mas eis minha surpresa que chega na mesa simplesmente uma taça com sorvete e calda de morango... Sim, simplesmente calda de morango, nenhum traço de morango, falei para o garçom, que mais parecia cego em tiroteio, e ele ficou que nem um cone de trânsito do lado da mesa olhando se a taça realmente não tinha morango, visto que não era um golpe para pegar mais morangos, ele levou de volta até a cozinha e depois de esperarmos mais uns bons 20 minutos, o garçom trouxe de volta a mesma taça, só que dessa vez com dois morangos, que com certeza nunca viram tequila, e que estavam com aparência de passado, e eu aposto um bigode mexicano que esses morangos eram do bar.

Esse morango nuuuunca viu uma tequila.

Em geral a comida estava "comivel", mas o atendimento e a variedade do rodizio deixaram MUITO, mas muito mesmo, a desejar. Ah sim, quase ia me esquecendo, reparei que em outras mesas estavam chegando aquelas batatas com queijo e bacon e questionei o garçom se eram do rodizio, ele me disse que sim e eu perguntei a razão de não ter vindo esse prato na minha mesa, ai ele me deu a brilhante resposta: "Então, teria que ver com quem estava mandando os pratos..." e ficou por isso mesmo. Nem uma satisfação, nem o gerente veio até a mesa (gerente que eu não vi durante a noite inteira para ser sincero), nem o garçom me trouxe o tal prato, então eu resolvi deixar como estava para não estragar a noite da minha gata e nem atrapalhar o jantar de outras pessoas. Sinceramente o El Botin é um lugar que eu gostaria de voltar para verificar se normalmente é essa bagunça que mostrou ser ou é devido apenas a uma falta de planejamento do dono ou responsavel pelo bar, quase que eu pergunto para o pessoal que trabalha lá se eles precisavam de alguma ajuda ou de um guia, pois todos estavam perdidos, mais perdidos que o elo perdido. Na minha modesta opinião como gastrônomo, um chef ou cozinheiro não deve se envergonhar em servir comida simples ou "semi-pronta" desde que seja bem feito, mas deve se envergonhar em iludir as pessoas servindo algo diferente do combinado, servir produtos de qualidade baixa ou pior ainda, servir produtos passados, coisa que ja cansei de ver em alguns restaurantes que trabalhei. Na verdade, cabe a você perceber esse tipo de coisa e não aceitar calado, procure se informar sobre seus direitos como consumidor, pois no meu ver o que é justo, é justo. Afinal, duvido que se um dia você esquecer seu dinheiro em casa, o responsável pelo estabelecimento vai aceitar isso calado.

Feliz Natal!!!

Ho ho ho, como vocês estão passando de Natal? Espero que bem, apesar de não ser muito fã de Natal, confesso que essa época carrega uma certa quantia de esperança e solidariedade no ar, mesmo que sem perceber, as pessoas acabam ficando mais solidárias, é claro que o certo seria agir desse modo durante o resto do ano, mas se as pessoas fazem isso, por vontade própria, pelo menos um ou dois dias por ano ainda vale a pena acreditar no "espirito natalino". Sinceramente hoje não tenho muito o que falar sobre comida, além de que o Natal é uma época em que se come demais! São varias opções de aves, peças inteiras de carne de porco ou de boi, e é claro, os acompanhamentos maravilhosos dignos de uma larica natalina épica como uma farofa bem completa, um arroz super incrementado ou qualquer outra iguaria que seja. Bom sinceramente eu estou cheio até o tampo da cabeça de comida e não tive tempo ou inspiração (ou saco) para fazer um post decente, então eu vou apenas deixar uma curiosidade sobre uma larica típica natalina e que por muitas vezes é salvadora, quando por exemplo você volta de um "rolê" sinistro, e não tem a minima condição de cozinhar algo, você vira para o armario da dispensa e se depara com... panetone.

Pode ser de chocolate, de frutas, salgado, trufado, pequeno, gigante (hoje eu vi um panetone que mais parecia um puff), o panetone sempre domina as laricas rapidas e os cafés da manhã durante a época de Natal, e é claro, cada um come do seu jeito favorito, eu por exemplo gosto de comer com manteiga ou requeijão, muitas pessoas acham isso excêntrico, mas garanto que é matador, e gostaria de saber como vocês degustam o seu, comentem o post e divida conosco sua preferência. Bom, quase esqueci de por o principal, muitas histórias ou estórias são contadas a respeito da origem do panetone e na verdade não se tem uma precisão da origem dessa receita típica, só se sabe que surgiu em Milão, na Itália, a bota da europa, nada mais, apenas rumores e boatos. Bom, mas na verdade isso não importa, o que importa é que o panetone representa o Natal, tanto quanto o Papai Noel e que o panetone é uma senhora larica, tanto sozinho, quanto com sorvete ou com qualquer outra coisa, comestivel de preferência, só não é muito legal abusar dessa iguaria e começar o ultimo ano igual o Papai Noel, e eu não estou falando que panetone deixa grisalho ou falando: Ho ho ho...

Larica congelada

Salve, rapaziada! Bom, hoje eu resolvi falar a respeito de comidas congeladas, confesso que não sou muito fã de comidas congeladas, mas elas quebram um galho quando não se tem muito tempo ou quando é o que resta na dispensa. Gostaria de falar sobre o escondidinho, que é um recente produto da marca "Sadia". A primeira vista me pareceu com a lasanha congelada, que também é um quebra galho mas como eu disse anteriormente não me apetece muito, e a aparência quando pronto também não é das melhores.

Eu comprei a opção que vêm com carne moida, também existe a opção com frango mas ouvi dizer que não é muito boa, e devo dizer que me surpreendi com o produto, em contra partida da aparência, o gosto é agradável, o purê tem uma textura aceitavel e a carne é até que bem temperada. Dá muito bem para uma pessoa como prato principal ou para duas pessoas como acompanhamento, talvez acompanhando um frango grelhado ou uma bisteca de porco, no caso eu servi com um filé de carne de porco grelhada com um molho de gengibre e creme de leite, e é claro, bastante queijo ralado no escondidinho e um copo cheio de coca.

E também fica bem legal quando servido sozinho.

É isso, rapaziada, essa é a minha dica de larica congelada, vale a pena pois não é tão caro e eu achei muito melhor do que a lasanha, que é um dos congelados mais conhecidos. E se você tiver tempo e optou pelo congelado devido á preguiça ou por motivos de força maior, sugiro que jogue um parmesão ralado por cima e gratine no forno, da outra cara para o prato e nem parece comida congelada, ótima pedida para fingir que sabe cozinhar.

Larica Onesti- no Cambuci

Buona notte il pubblico!!! Então pessoal, era uma noite bem quente de sábado e depois de uma maratona de ''exercícios'', resolvemos, Danielle e eu, ir jantar em algum lugar diferente. Lembrei de um pequeno restaurante italiano que ia com meus pais quando era menor, apesar de ser um lugar meio fora de mão do eixo de restaurantes conhecidos, essa cantina é bem tradicional, bem familiar e vale a pena sair um pouco fora dos "roteiros normais" para se fazer aquela larica. Bom, cabeça feita, rumamos a rua Barão de Jaguara, no bairro do Cambuci, aonde iriamos tirar a barriga da miséria. Com estacionamento próprio, o lugar quase passa desapercebido, senão fosse a rua onde existem residências em sua maioria. Logo de cara o lugar ja ganha nossa simpatia, um ambiente bem típico de cantina e uma "porrada" de fotos antigas de famosos, tipo o Faustão, Caio Blat, etc, etc... Bom, na verdade eu ja fugi um pouco do principal, que é a comida, claro. Primeiramente, você fica um tempinho em dúvida pois são muitas opções entre massas simples, massas recheadas, carnes, peixes, frangos, sopas e pizzas (boa para car$#@&). Após essa dificilima decisão, rumamos a belissima mesa de antepastos, em que você se serve de variadas iguarias e paga por peso, o destaque principal, na minha opinião fica para a mussarela de bufala que é firme por fora mas por dentro é quase um creme de tão macio e a aliccela que estava bem temperada e com a salsinha muito bem picadinha, sem se esquecer do pão italiano que estava macio e fresquinho e até a manteiga, que chega em bolinhas, é fora de série. Além disso nos servimos de beringela á putanesca, couve-flor e abbobrinha empanados, grão de bico temperado, sardela e uma sardinha em conserva, tutti delizioso.

Iguarias inigualaveis, e da até para ver a manteiga sinistra no fundo!!!

Depois de quase nos empanturrarmos com essas delícias, ficamos em dúvida entre pedir Spaghetti á marinara (com frutos do mar, meu favorito), Fusilli ao sugo com cabrito cozido (por incrível que pareça, meu favorito também) ou uma lasanha (nem preciso falar), ficamos com o fusilli, que é de fabricação própria, assim como muitas outras massas lá. Ainda não tinhamos terminado os antepastos e já chegou a massa, chegou muito rápido, e o garçom nos serviu rapidamente também. O fusilli estava al dente, confesso que ligeiramente mais duro do que costumo fazer, mas nada que me faça devolver e pedir educadamente para o cozinheiro se inclinar e enfiar o prato no... mas em compensação, o cabrito (ou carneiro, não me lembro) estava desmanchando e estava bem saboroso. Essa combinação de massa com molho ao sugo, bastante parmesão e o cabrito é um deleite (para não falar um impropério), combina super bem, e a massa que eles mesmo fazem da vontade de jogar uma bomba na fábrica da "Adria" que fica aqui em São Caetano (brincadeira, ja que a massa da ''Adria" é porreta).

Nem sei o que escrevo, acho que a foto fala por si mesma!!!

E a melhor parte vem agora, depois de pagarmos a conta o garçom nos trouxe um vale que da direito a pedir o prato novamente, em outra ocasião, e pagar apenas 10% do prato, ou seja, quase de graça, o que é bom para todos, pois eles garantem a volta do cliente e o cliente volta e enche a pança de comida de novo, sensacional. As opções de sobremesas parecem boas, mas não havia espaço para tal sacrilégio. O atendimento também é muito bom e os garçons realmente parecem gostar de trabalhar lá, pois trabalham com um sorriso estampado, quer dizer, ou eles gostam ou todos garçons estavam chapados. Resumindo, a Cantina 1020 é um lugar muito legal tanto para ir com sua familia ou com sua gatinha (ou seu gatinho, depende da pessoa que ver o post) e passar um momento agradável. Uma unica dica que deixo aqui é que se você não gosta de lugar barulhento ou musica italiana, verifique antes, pois tem dias que o lugar oferece musica ao vivo.


Cantina 1020

Laricas cinematográficas

I ae rapaziada, como está todo mundo?
Hoje eu vim aqui para falar para vocês sobre um livro que adquiri recentemente, e que ja estava de olho há um tempo. O livro chama "Jantares de Cinema", e esse é um tema que me interessa muito (comida + filmes) .

Você que provavelmente gosta de cozinha, ja que esta lendo esse blog, e que por acaso também é um fã de filmes, esse livro deve ser seu próximo livro de cabeceira. O mais novo livro da escritora inglesa Becky Thorn (quem?) traz uma série de receitas que aparecem em varios filmes, desde clássicos como o martíni de "007 contra Goldfinger"  e o canoli mafioso de "O Poderoso Chefão" até os mais atuais como a torta de maçã de "American Pie" e os famosos donuts do mítico Homer Simpson, além de alguns itens que na verdade não existem como o drink "dinamite pangaláctica" do filme "O guia do mochileiro das galaxias" ( que originalmente era um programa de rádio, depois uma série de livros, uma série de TV e o filme, que imagino que seja o mais conhecido) e um milk-shake de leite Bantha do quarto filme da série Star Wars ( no filme servem a Luke Skywalker um copo de leite Bantha, mas no livro a autora põem uma receita de milk-shake com frutas que acabam imitando a coloração azul do liquido). No início, eu achei o jeito que a autora põem o esquema das receitas um pouco confuso, mas prestando atenção você consegue separar a receita dos comentarios sobre o filme. A tradução também deixa um pouco a desejar mas nada que faz perder a vontade de terminar o livro. A autora diz que testou todas receitas com sua família, imagino que nesse período, o marido e filhos da autora ficavam com medo sempre que chegava a hora do almoço ou jantar, pois nunca sabiam o que poderia vir pela frente, desde algo corriqueiro como um sanduiche de peru, algo extravagante como vieras ao molho de açafrão ou algo bizarro como um misteriso caldo azul (wtf?), em breve testarei alguma receita e vou postar para vocês verem. Resumindo, para fãs de cinema lariquentos esse livro será bem interessante, tanto para aumentar seu repertório de receitas, como para enriquecer seu conhecimento sobre filmes.

Larica japonesa em São Caetano

Numa noite perdida em um fim de semana qualquer, estavam dois camaradas em minha companhia e estávamos á procura de um lugar para matar aquela que é tão temida mas já esperada, a larica. Já de cabeça feita e com uma larica digna de um baixista de reggae jamaicano depois de uma sessão ás 16:20, procurávamos um lugar que saciasse nossa fome e coubesse no nosso bolso, como estava um dia quente resolvemos ir de comida japonesa, e optamos por ir ao restaurante Nakato, que é uma rede com 4 restaurantes, inclusive com uma unidade em Minas Gerais. Chegamos lá e fomos de rodizio, até que barato se comparado aos demais da região, saiu por R$32,90, mas também há uma opção mais cara em que é incluso no rodizio: sashimi de polvo (com uma textura inconstante, ás vezes macio ás vezes borrachudo), niguiri de camarão (muito bom, mas o camarão podia ser um "tiquinho" maior) e lula empanada que todas as vezes que comi estava muito macia, porém era acompanhada de um molho "mais ou menos". Trocamos uma ideia e logo começaram a chegar os quitutes. Primeiramente chegam os temakis, pedi um de salmão completo e um de peixe branco também completo, meus amigos foram de filadelfia (com o salmão cozido), e estavam muito bons, exceto pelo salmão cozido que estava com um pouquinho a mais de sal, mas bem recheados e com o nori bem crocante, sem falar no peixe, que é de uma qualidade boa e pareceu ser bem fresco, junto com a entrada de saint peter, que é uma espécie de ceviche, temperado com cebolinha, pimenta dedo-de-moça, cebola, vinagre e shoyu. Logo depois vieram as entradas quentes, uma variedade bem grande de coisas chegaram e ocuparam a mesa inteira.

Um começo bem batuta...

Haviam as frituras, típicas orientais, o gyoza que estava bem temperado, o tempurá estava com a massa ideal e os legumes no ponto certo, o molho que vem no harumaki (rolinho primavera recheado de queijo) é o mesmo que vêm no chicken katsu, que é um filé de frango empanado e crocante, e é um pouco doce demais porém, é bem temperado. Também vieram o yakissoba que estava relativamente bom e um pratinho com pedacinhos de carne que estavam um pouco dura, com um molho ácido porem saboroso, junto com uma saladinha de repolho. Logo depois chegaram uma porção de shimeji refogado que estava regular, faltava apenas um pouco mais de tempero, e dois pedaços de peixe grelhado com legumes, um pedaço de salmão que estava bom apesar de passado o ponto e um pedaço de anchova que provavelmente era congelada, pois sua textura estava um tanto borrachuda e um tanto sem gosto também.

Quase que não dá tempo de tirar a foto!!!

Cade pexinho, pexinho fugiu foi?

Logo após as comidinhas quentes, partimos para o que realmente interessa quando se fala em comida japonesa que são o os sushis e sashimis  e ele chega á mesa em grande estilo, dentro de um barquinho, todo "paquitão" e pagando de marujo.

É até bonito, de certo modo.

Bom, essa é a hora em que se separam os cozinheiros dos sushi-man, e quando você realmente fala: "Porra, isso é que é restaurante japonês...". Até esse momento a refeição pode ter sido perfeita, com tudo muito bem preparado, mas se o sushi e sashimi forem ruins, o restaurante perde a moral e assume atestado de incompetente oriental e merece morrer pelas mãos japonesas assassinas de um ninja. Mas o Nakato se saiu muito bem e eu realmente tenho que falar novamente que a qualidade do peixe que é usado no restaurante é excepcional, de textura firme, aparência brilhante e o gosto nem se fala, destaque especial para o peixe branco, que chega a ter uma textura aveludada e um gosto adocicado. Os sushis e niguiris também estavam fora de série e muito bem enrolados, e olha que quando o assunto é enrolar, eu entendo. Repetimos mais algumas vezes alguns dos pratos e saímos de lá bem satisfeitos, tanto com a comida que é farta e em sua maioria saborosa, como com o atendimento que é rápido porém lhes faltam um pouquinho apenas de atenção, mas nada que não nos faça voltar de novo para mais uma larica honesta de palitinhos.

Nakato= excelente larica japonesa

Lariconesta Ep. 1

Boa tarde rapaziada, eu fico com boa tarde pois são 16:20h agora (um horário maravilhoso) e ontem finalmente terminou a edição do video que gravamos e hoje vocês irão ver. Espero que gostem e deixem sua sincera opinião para sempre melhorar e fornecer a vocês suas receitas favoritas ou algumas que podem virar favoritas. Ah sim, antes que eu me esqueça, gostaria que quem tentar fazer a receita em casa me desse a opinião sobre a receita e algumas possíveis duvidas também serão bem vindas. Obrigado e bom vídeo.

Macarrão à carbonara (qtdade. por pessoa)
-100g. do macarrão de sua preferência (talharine no caso)
-2 gemas grandes ou 1 ovo grande inteiro
-90 ml. de creme de leite (sem soro, se for o de lata)
-100gr. de bacon
-Queijo parmesão ralado q.b.
-sal q.b.
-pimenta do reino q.b.

Obs.:
- Para diminuir as chances de errar o ponto do macarrão primeiramente deve-se fazer o molho e depois ferver o macarrão.
- Adicionar o ovo com a frigideira fria.
- O ponto ideal do molho é com os ovos mal passados, mas gosto não se discute.
-No vídeo eu falo que o nome do molho é devido ao gosto do bacon, mas essa é apenas uma teoria, outros dizem que o prato foi inventado por mineradores de carvão e outros dizem que é devido aos pedaços de bacon e pimenta do reino, mas na verdade nunca saberemos qual é a verdadeira origem.

"Honest Munchies" como dizem os yankees

Era uma terça-feira á noite, Danielle e eu estávamos em casa, depois de gravarmos um vídeo (em breve irei posta-lo) e queríamos fazer aquela larica, e pensamos em algum lugar que ainda não havíamos ido, lembrei de outro dia que estava de passagem pela rua das figueiras e vi uma hamburgueria que já havia ouvido falar, chamava The Burger Map, ouvi falar bem lá no blog "Em busca do hambúrguer perfeito" então resolvemos conferir. Cabeça feita, chegamos no local e fomos impressionados logo de cara, uma decoração bem legal, estilo clássico americano, e é claro, os copos em formato de pote de geleia ( peanut butter jelly jars  para ser mais exato), mas não é por isso que estamos aqui.

Estamos aqui para falar da larica, que foi "pra lá" de honesta. Para a entrada pedimos uma porção de corn dogs, que vêm cerca de 6 salsichinhas, de muito boa qualidade e bem saborosas por sinal, empanadas com uma massa bem leve á base de farinha de milho e são bem tradicionais la nos EUA, bem fritinhos e sequinhos acompanhados de um molho á base de maionese, de cor levemente puxado para o marrom e com um gostinho pungente de mostarda escura, a vontade era de pedir mais uma porção mas resolvemos guardar espaço para o lanche, claro.

Logo depois de comermos a entrada, chegaram os lanches, foram bem rápidos para sair, cerca de 20 minutos após efetuado o pedido. Eu fui de Pimento Cheeseburger, um lanche com uma pasta de queijos temperada e pimentões picados que era muito saborosa e nada enjoativa como eu imaginei que seria no final, o pão estava tostado do lado de dentro e a carne estava no ponto certo, o único contra ponto do lanche é que a pasta de queijos estava muito liquida e escorreu um pouco demais, mas nada que dar uma "chuchadinha" com o lanche no prato resolvesse.

Meu broto foi de Fatty Melt Burger, um lanche bem servido no pão de forma com um belo hambúrguer no ponto, bastante bacon, uma obscenidade de queijo e tudo isso é servido entre 2 queijos quentes. O pão de forma também veio tostado e se mostrou bem firme para evitar uma lambança homérica e sem precedentes.

Os hambúrgueres são saborosos, temperados na medida certa (a ponto de deixar os outros ingredientes do lanche se destacarem também) suculentos e bem macios, quase derretem. A maioria dos lanches que são oferecidos no cardápio são bem tradicionais em diversos lugares dos EUA, por isso o nome, pois vários estados dos EUA estão representados com um lanche, que não ficam só nos hambúrgueres, também tem lanches com carne de porco desfiada, carne bovina desfiada e até uma opção com camarões, e alguns pratos como a costelinha de porco. A única coisa que eu mudaria seria aumentar um pouco o tamanho de alguns lanches (como o que eu pedi por exemplo), mas nada que não me faça retornar, o que deverei fazer em breve. Apesar dos preços serem um pouco elevados, o custo-beneficio com essas laricas clássicas americanas é bem viável. As opções de sobremesas são bem legais também, como o cookie sandwich que são 2 cookies recheados com sorvete de creme, como os lanches saciaram nossa larica alucinante, nem pedimos sobremesa. Outra coisa que vale a pena ressaltar, além dessa proposta bem interessante de ter um cardápio com vários clássicos americanos, é que a carne utilizada nos hambúrgueres é moída diariamente, ou pelo menos é o que esta escrito no cardápio e em um belo letreiro de neon na parede. O cardápio de bebidas é bem diversificado e traz alguns rótulos diferentes de cerveja e alguns drinques, alcoólicos ou não, diferenciados, e esse é um bom nome para se dar ao The Burger Map, diferenciado.

The Burger Map 

Blog- Em busca do hambúrguer perfeito

1001 laricas



Isso sim que é larica honesta, álias 1001 laricas honestas.



Nada melhor do que uma bela e friolenta noite de domingo para se ler um bom livro, ainda mais depois do melhor time do Brasil ter faturado o pentacampeonato brasileiro, mas isso não vem ao caso agora, melhor ainda quando o livro é a respeito de um assunto muito interessante que é comida. Recentemente eu adquiri um exemplar do livro "1001 comidas para provar antes de morrer" e, obviamente ele fala sobre diversas iguarias, temperos e muitos produtos naturais de qualidade. Muitos itens presentes nestes livro são extremamente regionais, ou seja, você terá trabalho se quiser comprar como por exemplo o rambutã, que é uma espécie de lichia que tem sua origem na Malásia e é bem popular na Ásia, ou são produtos que tem sua produção controlada como o queijo Pecorino Romano que só pode ser produzido em uma região delimitada e com uma receita seguida á risca, além é claro, de muitas coisas bizarras como o queijo casu marzu, que seu sabor bem unico e caracteristico vem de larvas de um determinado tipo de moscas que colocam os ovos no queijo

Parece mais uma lichia rebelde.

O queijo mais nojento e talvez o alimento mais nojento.

Esse livro é muito legal para quem gosta de conhecer produtos novos ou inusitados, saber que produto tal país usa e quais são os melhores produtos de cada tipo. O livro é dividido por 9 seções, cada seção traz uma rigorosa seleção de belos exemplares de produtos, tem a seção de frutas, peixes, carnes, temperos, grãos, da padaria, doces, hortaliças e laticinios e ovos. São 53 colaboradores que ajudam a escrever o livro e são mais ou menos 920 páginas contendo os produtos, todos alimentos tem foto ilustrando, um breve apanhado sobre a história e curiosidades sobre o alimentos e uma nota de rodapé descrevendo seu sabor. Diferente do que muitas pessoas acham esse livro tem origem inglesa e não estadunidense. Resumindo, esse livro é muito interessante, uma fonte bem rica de conhecimento a respeito de um assunto que todos deveriam se interessar que é a comida, afinal alimentação é uma necessidade básica do ser humano e devemos vigiar muito bem o que comemos pois hoje em dia com alimentos cada vez mais refinados, processados e artificializados é muito trabalhoso ser saúdavel e como dizem "você é o que você come".


    

É pentacampeão!!!

Quanta criatividade!

Oi pessoas, tudo beleza? Hoje mais cedo vagando pela internet alheia, achei umas imagens super interessantes dessas "marmitinhas" japonesas em forma de personagens de desenho, videogames e etc. Essas tais "marmitinhas" levam o nome de obentô e são bem tradicionais pela terra do Sr Miyagi. O obentô não precisa ter necessariamente a forma de personagens, e o mais comum é que contenha arroz, peixe ou carne e legumes cozidos ou em conserva como acompanhamento. Mas como no Japão só tem lok eles transformam a hora do almoço em algo mais divertido, olha só quanta criatividade ! Eles ficam muito idênticos aos personagens originais e de qualquer forma é um trabalho notável que separei algumas imagens. Deve dar até dó de comer!

Contribuição Masculina: Na Liberdade, que é o reduto japonês paulistano, você encontra uma variedade dessas "marmitinhas", com motivos de personagens ou não e é uma opção boa e barata para se matar a larica por aquelas bandas, eu mesmo quando passo por lá, estando com pressa ou não, acabo rasgando uma por lá mesmo ou levo uma para comer no lanchinho das 16:20.

Nostalgia por 'comfort food'

Todo mundo tem sua comida favorita, seja um prato, um lanche, uma sobremesa ou qualquer outro tipo de guloseima. Geralmente essa comida favorita vem acompanhada de uma lembrança, sendo ela na infância ou não. Por exemplo, eu adoro maracujá, sempre gostei, e desde criança que minha mãe faz um pavê de maracujá, eu cresci comendo o doce, agora não sei se gosto de maracuja devido ao doce ou se gosto do pavê devido a fruta. É muito legal esse lance de misturar comida com sua história pessoal, pois ela, a comida, acaba saindo do seu papel de mero alimento, que consumimos apenas por necessidade, e acaba tendo um papel nostalgico, tal qual uma maquina do tempo ou uma foto antiga em preto e branco, assim como acontece no filme Ratatouille, quando o pequeno rato, ou mini-chef, serve para o crítico gastronômico Ego o tal prato francês (no caso o ratatouille) e o critico acaba tendo um flashback (devido a comida, e não devido a efeito colateral de certa substancia), ele lembra de sua mãe cozinhando legumes para fazer um ratatouille, e Ego ama o prato mas não devido a técnica impecável que foi usada em sua confecção ou nos ingredientes franceses de qualidade, e sim a lembrança que o prato ativou na sua memória, afinal ratatouille é um prato rústico de camponeses, nunca se imaginaria servir tal prato em um bistrô renomado, mas a grande aposta do mini-chef não foi em sabores exóticos ou em produtos inusitados cheios de “salto alto”, sua aposta foi em sabores simples, execução sem floreios e uma atmosfera “quase que caseira”. Por isso adoro comidas rústicas e sabores clássicos, simples ou elaborados, quer dizer que apesar de adorar sabores exóticos e produtos diferenciados, no final do dia sou muito mais uma lasanha da receita da vovó do que um prato cheio de requintes, tecnicas inovadoras e espumas de infinitos sabores, mas é claro que isso também tem seu valor e seu espaço.

Comeu e voltou no tempo...

K.F.C.- kifrangoducarai

Aqui está o velho mijado Sr. em questão!!!

Nada melhor do que uma tarde chuvosa de terça-feira e aproveitar para dar uma passada no novo shopping dessa cidade maravilhosa que é São Caetano do Sul. E sabe como é né, são sempre muitas opções para se matar a larica, desde comida japonesa e mineira até hambúrguer de minhoca e sorvete de "iorgute". Hoje minha gata e eu escolhemos ficar com o frango frito daquele velho mijado mais conhecido como Sr. KFC.
Para quem não sabe, o velho mijado em questão é o Coronel Harland Sanders, que foi quem inventou essa receita de parar o coração ( digo infarto do miocárdio) e no ano de 1939 foi quando surgiu o primeiro restaurante que na época ainda se chamava Kentucky Fried Chicken, me lembro quando era criança e me deliciava com os frangos fritos, mas há muito tempo atras que não se ouvia falar em KFC por essas bandas, e foi em 2009 que essa rede volta ao Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro. Mas bem, vamos ao que interessa, chegamos até o fatídico recinto e pedimos um balde frango com 6 pedaços que é acompanhado de 2 opções, a nossa escolha foi batata frita e salada KFC (vulgo coleslaw) e é claro, 2 potinhos de barbecue, que demoraram cerca de 20 minutos para sair.

Bom, sinceramente  minha lembrança de infância sobre o KFC era muito boa, mas depois de hoje caiu no meu conceito. O frango estava suculento e bem temperado, porém estava levemente frio o que acaba deixando o empanado um tanto quanto murcho.

Qué franguinho, qué?

A salada estava saborosa... se fosse um doce de repolho com cenoura. Hmmmm, que iguaria adocicada. Se levo minha tia com diabetes ela sai de lá cega só por comer a tal salada. Mas até que ela desce com o frango.

Doce bagarai!!!

As únicas coisas que posso afirmar que estavam 100% eram as batatas fritas (ativadas) e o refri. Resumindo, o Sr. KFC deve melhorar no atendimento que é lento e destreinado, no tempero e esmero das preparações e na temperatura dos pratos que estão saindo da cozinha, que por sinal é uma cozinha grande e muito bem equipada. Outra coisa curiosa é a venda de refrigerante de 2 litros, acho que é  primeira vez que vejo essa embalagem sendo vendida em um shopping.


Contribuição Feminina: Atenção garotas que estão lendo esse post no blog , se vocês quiserem "fazer a fina" saindo com seu gatinho para dar um rolezinho no shopping e fazer aquela boquinha,nem pensem em passar perto de um KFC, porque não tem nada mais deselegante do que pegar um tolete gigantesco de frango (sim têm pedaços que vêm imensos), abocanha-lo e sorrir suja de frango. Muito fino.

Gosto forte e corpo leve

Realmente parece que faz bem!!!

Nada melhor do que uma cerveja gelada num quente ensolarado domingo, ainda mais se essa cerveja estiver servindo de lubrificante para um churrasco. Picanha, entrecôte, fraldinha ou até mesmo aquela costela, derretendo depois de cozinhar por varias horas na churrasqueira, carne vermelha é muito bom. Mas na verdade eu não estou aqui para falar de carne, muito menos de comida, eu estou aqui para falar do que eu mencionei no inicio do post, a cerveja, para ser mais preciso da Guinness. A Guinness é uma cerveja de origem irlandesa, e sua composição é a mesma desde 1759. É uma cerveja do tipo stout, ou seja uma cerveja de alta fermentação, e possui malte torrado em sua composição, o que acaba conferindo um sabor e cor bem característicos desse tipo de cerveja. Apesar de seu sabor forte e sua espuma densa, a cerveja em si é bem leve e chega a ser bem refrescante numa situação semelhante a dita no inicio do post. A Guinness combina muito bem comidas fortes como carnes vermelhas grelhadas (mal passada de preferencia), guisados, embutidos e pratos pesados como uma bela fejuca ou um escondidinho com aquele gratinado de dar água na boca. Embora eu prefira o chopp, que na minha opinião é mais cremoso, a opção em lata também é muito boa para matar aquela larica com um dos pratos que foram citados acima. Aqui no ABC tem a Adega e Empório ABC que vende essa breja por R$13,50, eu sei que não é uma das cervejas mais baratas do mercado mas com certeza vale a pena você experimentá-la harmonizando com um belo guisado de carne de boi com alecrim ou um escondidinho com purê de mandioca e gratinado no forno.

Da até para sentir o cheiro...

Adega e Empório ABC- http://www.adegaemporioabc.com.br/prod_cervejas_21.php

Olá!!! Sejam Bem-vindos ao novo blog gastronômico da praça.
Nele comentaremos sobre alguns restaurantes e bares que iremos e dividiremos com vocês o melhor de cada um. Falarei também sobre algumas iguarias que eu ja provei, que gostaria de provar ou apenas que achar interessante. E também nesse digníssimo blog irei postar uma variedade de videos, mostrando receitas elaboradas ou simples para impressionar alguém, receitas práticas para o dia-dia, receitas monstruosas para matar AQUELA lariquinha ou qualquer outra coisa que eu achar interessante mostrar para vocês. Bom, é isso, espero que seja um sucesso, vocês se divirtam e aprendam bastante e eu irei aprender bastante também. Obrigado e até o próximo post.