Numa noite perdida em um fim de semana qualquer, estavam dois camaradas em minha companhia e estávamos á procura de um lugar para matar aquela que é tão temida mas já esperada, a larica. Já de cabeça feita e com uma larica digna de um baixista de reggae jamaicano depois de uma sessão ás 16:20, procurávamos um lugar que saciasse nossa fome e coubesse no nosso bolso, como estava um dia quente resolvemos ir de comida japonesa, e optamos por ir ao restaurante Nakato, que é uma rede com 4 restaurantes, inclusive com uma unidade em Minas Gerais. Chegamos lá e fomos de rodizio, até que barato se comparado aos demais da região, saiu por R$32,90, mas também há uma opção mais cara em que é incluso no rodizio: sashimi de polvo (com uma textura inconstante, ás vezes macio ás vezes borrachudo), niguiri de camarão (muito bom, mas o camarão podia ser um "tiquinho" maior) e lula empanada que todas as vezes que comi estava muito macia, porém era acompanhada de um molho "mais ou menos". Trocamos uma ideia e logo começaram a chegar os quitutes. Primeiramente chegam os temakis, pedi um de salmão completo e um de peixe branco também completo, meus amigos foram de filadelfia (com o salmão cozido), e estavam muito bons, exceto pelo salmão cozido que estava com um pouquinho a mais de sal, mas bem recheados e com o nori bem crocante, sem falar no peixe, que é de uma qualidade boa e pareceu ser bem fresco, junto com a entrada de saint peter, que é uma espécie de ceviche, temperado com cebolinha, pimenta dedo-de-moça, cebola, vinagre e shoyu. Logo depois vieram as entradas quentes, uma variedade bem grande de coisas chegaram e ocuparam a mesa inteira.
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| Um começo bem batuta... |
Haviam as frituras, típicas orientais, o gyoza que estava bem temperado, o tempurá estava com a massa ideal e os legumes no ponto certo, o molho que vem no harumaki (rolinho primavera recheado de queijo) é o mesmo que vêm no chicken katsu, que é um filé de frango empanado e crocante, e é um pouco doce demais porém, é bem temperado. Também vieram o yakissoba que estava relativamente bom e um pratinho com pedacinhos de carne que estavam um pouco dura, com um molho ácido porem saboroso, junto com uma saladinha de repolho. Logo depois chegaram uma porção de shimeji refogado que estava regular, faltava apenas um pouco mais de tempero, e dois pedaços de peixe grelhado com legumes, um pedaço de salmão que estava bom apesar de passado o ponto e um pedaço de anchova que provavelmente era congelada, pois sua textura estava um tanto borrachuda e um tanto sem gosto também.
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| Quase que não dá tempo de tirar a foto!!! |
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| Cade pexinho, pexinho fugiu foi? |
Logo após as comidinhas quentes, partimos para o que realmente interessa quando se fala em comida japonesa que são o os sushis e sashimis e ele chega á mesa em grande estilo, dentro de um barquinho, todo "paquitão" e pagando de marujo.
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| É até bonito, de certo modo. |
Bom, essa é a hora em que se separam os cozinheiros dos sushi-man, e quando você realmente fala: "Porra, isso é que é restaurante japonês...". Até esse momento a refeição pode ter sido perfeita, com tudo muito bem preparado, mas se o sushi e sashimi forem ruins, o restaurante perde a moral e assume atestado de incompetente oriental e merece morrer pelas mãos japonesas assassinas de um ninja. Mas o Nakato se saiu muito bem e eu realmente tenho que falar novamente que a qualidade do peixe que é usado no restaurante é excepcional, de textura firme, aparência brilhante e o gosto nem se fala, destaque especial para o peixe branco, que chega a ter uma textura aveludada e um gosto adocicado. Os sushis e niguiris também estavam fora de série e muito bem enrolados, e olha que quando o assunto é enrolar, eu entendo. Repetimos mais algumas vezes alguns dos pratos e saímos de lá bem satisfeitos, tanto com a comida que é farta e em sua maioria saborosa, como com o atendimento que é rápido porém lhes faltam um pouquinho apenas de atenção, mas nada que não nos faça voltar de novo para mais uma larica honesta de palitinhos.
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